A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Rondônia tem sido uma aliada importante para os cafeicultores indígenas da Aldeia Lapetanha, situada no território indígena 7 de Setembro, em Cacoal, Rondônia. A chegada dos profissionais do Senar Rondônia à comunidade Paiter Suruí trouxe um novo olhar e conhecimentos técnicos voltados à agricultura sustentável, visando não apenas aumentar a produção, mas também preservar o meio ambiente e valorizar a cultura local.
Atendendo mensalmente os produtores indígenas, a ATeG contribuiu para transformar o cultivo de café, tornando-o uma atividade viável e sustentável. Com orientação contínua em práticas de manejo e técnicas de cultivo, o trabalho do Senar Rondônia tem permitido aos indígenas fortalecerem suas lavouras e explorar o potencial econômico do café, gerando renda para a aldeia e incentivando a permanência dos jovens na atividade. Celeste Suruí, atua na produção de café junto com seus irmãos, relata que o acompanhamento técnico impulsionou a confiança dos produtores e trouxe um sentido de segurança à cafeicultura.
“A presença do Senar Rondônia aqui na aldeia tem sido essencial”, conta Celeste Suruí. “Com o apoio deles, conseguimos entender como cuidar da nossa lavoura e aumentar a produtividade com os recursos que temos. O café se tornou uma ferramenta para replantar nossa floresta e, ao mesmo tempo, mostrar a nossa cultura para o Brasil. Hoje, minha família e eu temos orgulho de compartilhar nossa história através do café que produzimos.”
O técnico de campo Wanderson Knaak, que acompanha o grupo de produtores, destaca a importância da colaboração. “O comprometimento da família Suruí com o projeto é inspirador. Estamos juntos há um ano, atendendo cerca de 30 produtores da aldeia, e é gratificante ver os resultados na lavoura e na qualidade de vida deles. Esses momentos de troca de conhecimentos são valiosos para todos nós.”
A iniciativa do Senar Rondônia na Aldeia Lapetanha demonstra que o apoio técnico pode transformar realidades, unindo produção e preservação. Celeste Suruí, que também é barista, profissional no preparo do café, agora sonha em expandir essa experiência. Ela pretende abrir um empreendimento para atender turistas que visitam a região, levando um pouco mais da cultura e dos sabores do café indígena aos visitantes.
“Esse trabalho é um exemplo de como a assistência técnica pode aliar desenvolvimento e respeito ao meio ambiente. É uma grande satisfação ver o território indígena dos Paiter Suruí se tornando uma referência de produção responsável, social e ambientalmente sustentável,” conclui Luiz Maurício, gerente da ATeG.
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